Xiaomi YU7: SUV elétrico tem cara e desempenho de Ferrari Purosangue 341v15
Primeiro SUV da marca tem uma tela de 43,3 polegadas na base do para-brisa, e pode rodar mais de 800 km com uma carga 735p60

Após pequenas apresentações e inúmeros vazamentos, agora é oficial: o Xiaomi YU7, o segundo modelo e primeiro SUV da gigante chinesa da tecnologia, foi lançado. Com desempenho de superesportivo, espaço para a família e alto nível tecnológico, o YU7 tem como alvo declarado o Model Y.
O desenho do Xiaomi YU7 remete ao sedã SU7, que faz sucesso na China e provoca filas de espera. A dianteira, com capô é de alumínio, é praticamente idêntica, com faróis e aberturas de mesmos formatos do sedã. A traseira, por sua vez, lembra nas formas, mas se diferencia pelo desenho das lanternas, que fazem uma curva nas extremidades à lá Aston Martin.

Mas não há como olhar para o SUV chinês e não pensar no Ferrari Purosangue. O formato da carroceria, bem como o “músculo” formado acima das rodas traseiras e as maçanetas embutidas, têm uma clara semelhança com o SUV de Maranello.
Além disso, ele é grande: são 5 metros de comprimento, 2 m de largura, 1,60 m de altura e 3 m de entre-eixos, porte semelhante ao de um BMW X5, embora mais baixo. Mesmo assim, graças ao trabalho de carroceria para gerenciar o fluxo de ar, o YU7 conquistou um coeficiente aerodinâmico de apenas 0,245, baixo para um SUV com tais proporções.

Telas, muitas telas 6s2mt
O interior do SUV tem novidades bastante significativas em relação ao sedã. Embora mantenha o visual minimalista no , sem qualquer comando físico e com dominância da central multimídia de 16,1 polegadas, há novos compartimentos no console central.
Mas os novos compartimentos am longe de serem o destaque. Esse posto é do visor panorâmico de 43,4 polegadas instalado na base do para-brisa, que substitui, de uma só vez, o quadro de instrumentos convencional e o head-up display. A tela tem diferentes layouts de apresentação, além de uma divisão tripla, com informações à esquerda, à direita e ao centro.

Não acabam por aí as telas do Xiaomi YU7. Além das 59,5 polegadas de telas na dianteira, há mais duas telas na traseira, instaladas nas costas de cada um dos bancos dianteiros, além do visor dedicado aos comandos do ar-condicionado para quem está atrás, já que trata-se de um ar de três zonas.
Quem vai atrás tem ainda bancos elétricos reclináveis, mas apenas os bancos dianteiros têm massagem. Mais atrás, o porta-malas tem grandes 678 litros de capacidade, que complementa o de 141 litros na dianteira, debaixo do capô.

Desenho e desempenho de Ferrari 5d484m
O Xiaomi YU7 chega ao mercado chinês em três configurações mecânicas. Na de entrada, há um único motor elétrico de 320 cv e 53,8 kgfm, capaz de levá-lo de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos, de acordo com a marca, que declara a velocidade máxima de 240 km/h. Neste caso, a bateria tem 96,3 kWh e promete uma autonomia de até 835 km, no otimista ciclo chinês, CLTC.

A versão intermediária, chamada de YU7 Pro, adiciona um motor e a a ter tração integral, além de 496 cv e 70,4 kgfm totais. A velocidade máxima não muda, mas a autonomia projetada cai para 760 km, mantendo-se a mesma bateria de 96,3 kWh.

Por fim, o YU7 Max, versão topo de linha, eleva a potência total dos dois motores a 690 cv e, o torque, a 88,3 kgfm. Segundo a Xiaomi, esta versão vai de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos, mais rápido do que os 3,3 segundos declarados pela Ferrari para o Purosangue, enquanto a velocidade máxima sobe para 253 km/h. A autonomia prometida é de até 770 km, graças a uma bateria maior, de 101,7 kWh, que pode ser recarregada de 10 a 80% em apenas 12 minutos.
A suspensão pneumática oferece cinco níveis de ajuste, enquanto os amortecedores têm controle contínuo e, os freios, são de alto desempenho com pinças Brembo de quatro pistões.
