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Por que carro atingido por raio pegou fogo em seguida? 1fa6t

Carro atingido por raio no interior de Goiás ficou com a cabine completamente derretida, mas motorista saiu ileso 602n5d

Por Henrique Rodriguez SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 23 jan 2023, 09h24 - Publicado em 22 jan 2023, 12h06

Circula nas redes sociais o vídeo de uma Ford Ranger com interior completamente derretido após ter sido atingida por um raio na BR-020 entre Simolândia e Posse, no interior de Goiás.

O caso aconteceu na última sexta-feira (20) e o motorista saiu ileso. “Ele saiu do carro e fechou portas e janelas para cortar o oxigênio, por isso o fogo não se alastrou. Mas por dentro destruiu todo ”, relatou o mecânico Josimar Bill.

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Mas um automóvel não deveria ser o local mais seguro para se estar em uma tempestade">pneus, estejam eles secos ou molhados.

Esse é o princípio da blindagem eletrostática descoberta em 1836 pelo físico inglês Michael Faraday, por meio do experimento conhecido como Gaiola de Faraday. Quando um objeto cercado por material condutor é atingido por uma carga eletromagnética, ela ficará concentrada na superfície e não alcançará esse objeto. A eletricidade percorre sempre o caminho mais fácil, ou seja, o material condutor.

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O carro acaba funcionando como uma Gaiola de Faraday, mas uma gaiola imperfeita. Porque há cada vez mais componentes metálicos, de estruturas dos bancos a módulos e chicotes elétricos, dentro do carro.

A carga vai, sim, percorrer a carroceria. Mas também alcançará a parte elétrica do veículo e, aí sim, levar a um incêndio. Mas é mais fácil escapar de um foco de incêndio do que de um raio.

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https://www.youtube.com/watch?v=y6Krr4TazMg

O que aconteceu na última semana com a Ford Ranger aqui no Brasil é semelhante ao que um casal vivenciou em Alberta, no Canadá, a bordo de uma Chevrolet Silverado há oito anos. No caso deles, o raio ainda deflagrou os airbags e acionou as travas elétricas.

Estar em um carro durante uma tempestade, porém, ainda é muito mais seguro do que estar fora dele.