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Salão de Xangai 2025: picapes híbridas, faróis que se escondem e o que vem ao Brasil 6r2q44

QUATRO RODAS foi até Xangai, na China, para conferir as atrações do Salão de Xangai 2025, considerado o maior salão do mundo 5wm43

Por Isadora Carvalho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 abr 2025, 17h39
Nissan Frontier pro hibrida
 (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
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QUATRO RODAS foi até Xangai, na China, para conferir as atrações do Salão de Xangai 2025, considerado o maior salão automotivo do mundo tanto pelo número de marcas participantes quanto pelo tamanho: são oito pavilhões, que em áerea tem o equivalente a 50 campos de futebol. 

A edição deste ano tem uma importância especial para o mercado brasileiro, afinal se atualmente temos seis fabricantes, com BYD, Caoa Chery, GWM, JAC, Neta e Zeekr, em 2025 esse número subirá para doze marcas, e com mais algumas no horizonte.

As fabricantes chinesas deram um salto em termos de qualidade construtiva e tecnologia embarcada e de auxílio à condução e essa evolução rápida tornou necessário que marcas ocidentais ofereçam uma resposta à altura com carros cada vez mais tecnológicos e conectados. Tudo para satisfazer o interesse dos clientes chineses que atualmente são os mais importantes para a indústria automotiva global, pois a China é hoje o maior mercado automotivo do mundo.

QUATRO RODAS fez uma cobertura in loco com o editor Henrique Rodriguez e o repórter Nicolas Tavares e ambos te apresentam no vídeo publicado em nosso canal do Youtube os modelos que devem chegar ao nosso mercado em breve e também as curiosidades que só o mercado chinês nos oferece. 

Um dos principais destaques foi a Nissan Frontier Pro. Ela será a caminhonete média híbrida dos japoneses, feita na China e para os chineses, mas com ambição de alcançar outros mercados. a picape híbrida plug-in é uma versão da Dongfeng Z9, fruto da t venture entre a Nissan e a montadora chinesa. No design podemos ver muito dessa semelhança com algumas adaptações. 

Nissan Frontier pro hibrida

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A motorização é composta por um motor 1.5 turbo a gasolina e um outro motor elétrico. Juntos eles entregam 415 cv e 81,57 kgfm, enquanto a transmissão é automática híbrida DHT. A Nissan, porém, ainda não especificou a bateria que será usada no conjunto, mas a promessa é que ela rode até 136 km em modo exclusivamente elétrico e chegue a uma autonomia total de 1.046 km, com médias de 14,9 km/k, segundo dados da fabricante.

A Volkswagen também quer ganhar o interesse do público chinês com o lançamento de três conceitos, que refletem bem a sua nova estratégia de atuação no país asiático: ‘Na China, para a China’. Os três protótipos fazem parte da família ID.UNYX, derivam do conceito ID.CODE, mostrado em 2024 e são classificados como veículos de novas tecnologias (NEVs), como são classificados os carros híbridos plug-in, elétricos e elétricos com extensor de alcance da China.

VW ID.ERA
VW ID.ERA (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Nos protótipos, predominam as formas arredondadas, luzes finas e horizontais. Conforme explica o chefe de design da VW, Andreas Mindt, eles são uma adaptação do que conhecemos no ID.CODE. As mudanças entre eles são para adaptá-lo à linguagem usada pelas empresas chinesas parceiras.

VW ID.AURA
VW ID.AURA (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
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E ainda no grupo Volkswagen uma das grandes surpresas do Salão de Xangai 2025 foi encontrar um estande dedicado a AUDI com quatro letras e não com quatro argolas. Desenvolvida em parceria com a SAIC, a nova grife surgiu no Salão de Xangai 2025 por meio do E5 Sportback, uma perua que se destaca pelos 776 cv de potência.

AUDI E5

O modelo é construído sobre a plataforma ADP, que permite atualizações remotas e funcionalidades de conectividade avançadas. A colaboração entre as equipes de engenharia da Alemanha e da China reduziu em 30% o tempo de desenvolvimento do modelo. 

AUDI E5 2

O design do E5 Sportback apresenta proporções dinâmicas, com 4,88 m de comprimento, 1,96 m de largura e 1,48 m de altura. Destaques incluem a grade frontal redesenhada, arcos das rodas circulares e iluminação integrada em um “loop” digital. O sistema de luzes conta com faróis Matrix LED com controle de zona inteligente e animações inspiradas no horizonte de Xangai.

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Novidades nas marcas chinesas t2272

As marcas chinesas não deixaram por menos e apresentaram carros diferenciados. É o caso do Zeekr 9X, que remete ao Rolls-Royce Cullinan. O impacto inicial é causado pela extensa grade cromada, chamada de “waterwall”, que domina a parte frontal, complementada por faróis retangulares e retilíneos. 

Zeekr 9X

As rodas com acabamento fechado e o formato da carroceria também remetem ao modelo inglês. Por outro lado, o Zeekr 9X possui maçanetas convencionais, diferentemente das embutidas no Cullinan.​ Na traseira, o destaque são as lanternas interligadas por luzes de LED, tanto na base quanto na superfície, conferindo identidade própria ao SUV.​

Zeekr 9X

E teve ainda a Geely que apresentou o Galaxy Cruiser, um SUV conceito que combina robustez off-road com tecnologia avançada. O modelo destaca-se por integrar inteligência artificial, recursos de segurança inovadores e até mesmo a capacidade de navegar sobre a água por até duas horas.

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Geely Galaxy Cruiser

Visualmente, o Galaxy Cruiser remete a modelos como o Land Rover Defender e o Toyota Land Cruiser, incorporando elementos da estética oriental. Detalhes como os faróis circulares, inspirados na esfera armilar, e as lanternas traseiras verticais, que evocam a órbita estelar Tian Gong, reforçam essa identidade cultural.

E para completar as excentricidades do Salão de Xangai de 2025 temos o MG Cyber X, um SUV elétrico ainda em fase de conceito, mas com visual futurístico de elementos que remetem a ícones (goste ou não) da indústria. As lembranças de outros modelos começam na dianteira do Cyber X, com a larga régua iluminada que nos faz lembrar da Cybertruck (até o nome se parece, por sinal). Além disso, os faróis principais ficam mais abaixo, e há poucos vincos ou aberturas no para-choque.

MG Cyber X 1

Mas os conjuntos de iluminação não param por aí. As estrelas são as peças posicionadas no topo da dianteira, acima da barra contínua: luzes escamoteáveis, que se recolhem quando não estão em uso, tal qual em modelos mais antigos como o icônico Mazda MX-5 Miata.

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O que vem por aí?  3ce6j

Mais nova marca incorporada à Stellantis, a Leapmotor estreia no Brasil nos próximos meses com o lançamento do SUV elétricos C10 e B10, porém a grande atração do Salão foi o sedã B01. Seu porte é equivalente ao de um BYD King. O B01 tem 4,77 m de comprimento, 1,88 m de largura (sem retrovisores), 1,49 m de altura e 2,73 m de entre-eixos. 

Leapmotor B01
Leapmotor B01 (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

O Leapmotor B01 também tem lanternas cinzas e interligadas por uma barra que atravessa a tampa do porta-malas de ponta a ponta. A frente é típica dos Leapmotor, com uma barra de leds formando a luminosa e os faróis posicionados discretamente no para-choque.

Leapmotor B01
Leapmotor B01 (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

O que chama a atenção é que, mesmo sendo um sedã médio cotado para custar entre 100.000 e 150.000 yuan (o equivalente a algo entre R$ 80.000 e R$ 120.000), há um LiDAR no teto do carro. Este radar a laser é responsável por aumentar a precisão de sistemas autônomos que fazem parte do pacote chamado de LEAP 3.5, que utiliza um chip 8650, e podem atuar na cidade e na estrada.

Já no estande da GWM o destaque para nós foi a apresentação do SUV de luxo e de grande porte, o Wey 07. Ele já está com lançamento no Brasil confirmado para o segundo semestre deste ano.

O SUV tem como destaque a capacidade de levar até seis ageiros em um esquema de assentos individuais na disposição 2+2+2. Para garantir o conforto a todos, o modelo tem de 5,1 m de comprimento e mais de 3 m de entre-eixos.

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Wey 07 (Divulgação/GWM)

O design é mais do mesmo, semelhante a outros SUVs chineses já conhecidos no mercado brasileiro. Visual minimalista, carroceria com poucas curvas e vincos, faróis em led e lanternas traseiras interligadas por uma barra em led.

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GWM Wey 07 (Divulgação/GWM)

O tem três telas, sendo uma central multimídia, outra de infoentretenimento para o ageiro (que não poderá funcionar no Brasil) e um de instrumentos digital – além de um head-up display. Na parte de trás, há uma outra tela ainda maior – ou televisão, depende de como quer chamá-la – semelhante àquela presente no BMW i7 – bem como uma geladeira de 12,5 litros para os ocupantes.

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