Substituto do Kia Cerato pode chegar em 2025 com motor híbrido 173rh
Nos EUA, o sedã é vendido apenas com motores 1.6 e 2.0 sem eletrificação, mas a montadora já anunciou que ele terá uma versão MHEV em breve 491e4d

A Kia parece ter planos ambiciosos para o Brasil. Atualmente, a linha da montadora se limita apenas a SUVs (Stonic, Niro, Sportage e Carnival), com mais prestes a chegar às lojas: o elétrico EV5. Mas a intenção é brigar também entre os sedãs, introduzindo o novo Kia K4.
O modelo foi apresentado ao mundo em março, durante o Salão de Nova Iorque, nos Estados Unidos, e se posicionou como substituto do Cerato. A possibilidade é que ele chegue com motorização híbrida leve (MHEV), colocando-o em uma briga direta com o Toyota Corolla e o Honda Civic, esse último um pouco mais caro.
O conjunto mecânico híbrido ainda não foi apresentado. Nos EUA, onde é vendido a mecânica mais potente disponível é composta por um motor 1.6 turbo a gasolina com 193 cv e 26,9 kgfm com câmbio automático de oito marchas. Além dela, há também o mais 2.0 aspirado de 149 cv e 18,2 kgfm, esse acoplado a um câmbio CVT e destinado às versões mais básicas.

No Brasil, os modelos da Kia já apresentam versões híbridas leves. O Niro por exemplo, tem um conjunto híbrido leve 1.6 aspirado de 106 cv e 14,6 kgfm e um elétrico de 45 cv e 18 kgfm, totalizando 141 cv. Já o Sportage, troca o 1.6 aspirado por um turbo com injeção direta e a potência sobe para os 180 cv.
Ainda é cedo para garantir algo. De acordo com as informações dadas pela própria Kia, o K4 ainda está em fase de estudos e a previsão de lançamento é só para 2025. Além dele, a Kia também estuda a chegada do seu ‘irmão menor’ K3. Se vier, chegaria importado do México, onde é produzido.
Como é o Kia K4 6o1l5y
O substituto do Cerato chega com um visual que remete aos elétricos, seguindo a nova filosofia de design da marca chamada de “Opostos Unidos”. As luzes são finas e os DLRs tem forma de raio, avançando em direção às portas e descendo para até os faróis principais dispostos da vertical. Junto da nova grade estreita, a dianteira reinterpreta o clássico “nariz de tigre” para um contexto mais moderno.
A traseira repete o padrão visto na frente. Já de perfil, parece que estamos vendo um cupê de duas portas, muito pelas maçanetas traseiras escondidas nos vidros e o caimento acentuado da traseira.

Não só mais moderno, o K4 também é maior que o antigo Cerato. São 4.70 m de comprimento e 1,84 de largura, contra 4,64 metros e 1,80, respectivamente. O porta-malas tem 413 litros, menor que o do K3, que tem bons 544 litros, que é 16 cm menor que o irmão.

Por dentro, o sedã tem acabamento em um tom de verde escurecido ou cinza, dependo da versão. No , há botões físicos para controlar a climatização e acionar atalhos para central multimídia, uma reivindicação dos clientes da marca.

As telas são integradas, mas estão emolduradas no , cada uma com 12,3 polegadas. Entre elas, ainda há uma pequena tela de 5 polegadas dedicada exclusivamente para a controle do ar-condicionado.

De série, o K4 traz itens como seis airbags, assistência de manutenção de faixa, frenagem automática de emergência, alerta de tráfego cruzado traseiro, Android Auto e Apple CarPlay sem fio, entre outros.

Na versão topo de linha GT Line, única equipada com motor 1.6 turbo, o K4 tem itens como sistema de som Harman Kardon, controle de cruzeiro adaptativo com centralização de faixa, rodas de 18’’ de liga leve e suspensão traseira multilink (as versões 2.0 usam eixo de torção).
Nos EUA, o K4 tem preço inicial de U$ 23.145, aproximadamente R$ 128.200 na cotação atual. Subindo para o topo de linha GT Line, o preço chega nos U$ 29.245, cerca de R$ 162.000.